Tic, tac
Bate a dor, levando a lucidez.
Tic tac
Bate a desilusão, levando a magia.
Tic tac
Bate o arrependimento, levando a certeza.
Tic tac
Bate a angustia, levando a paz.
Tic tac
Bate a loucura, levando a razão.
Tic...
Já não bate mais...
Levou minha vida.
por Neidimara e Wagner
quinta-feira, 9 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
Da série Melancolia Melancólica, de Neidimara Toledo
Preciso colocar novamente a máscara.
Preciso de novos olhos,
de um novo cérebro,
de um novo coração...
preciso de outros sentimentos.
Não sou mais eu quando sinto,
Sou mais feliz quando minto!
Quero outra mascara!
Uma mascara com
um sorriso que nada diga,
um olhar que nada veja,
e um novo coração.... que nada sinta...
Vão reunir novamente,
os palhaços da hipocrisia.
Vai começar o baile das mascaras
dos que nada sabem e nada sentem.
É chegado outra vez o tempo
de decorar números e apertar botões.
Números... números e mais números,
Somos todos numerosos números.
Cada qual com sua mascara
desfila sua fantasia:
bons homens,
honradas mulheres,
dedicados maridos,
esmeradas professoras,
humildes trabalhadoras.
Se vou à este baile?
Sim, com minha fantasia
de cidadão alienado...
por Neidimara Toledo
Preciso de novos olhos,
de um novo cérebro,
de um novo coração...
preciso de outros sentimentos.
Não sou mais eu quando sinto,
Sou mais feliz quando minto!
Quero outra mascara!
Uma mascara com
um sorriso que nada diga,
um olhar que nada veja,
e um novo coração.... que nada sinta...
Vão reunir novamente,
os palhaços da hipocrisia.
Vai começar o baile das mascaras
dos que nada sabem e nada sentem.
É chegado outra vez o tempo
de decorar números e apertar botões.
Números... números e mais números,
Somos todos numerosos números.
Cada qual com sua mascara
desfila sua fantasia:
bons homens,
honradas mulheres,
dedicados maridos,
esmeradas professoras,
humildes trabalhadoras.
Se vou à este baile?
Sim, com minha fantasia
de cidadão alienado...
por Neidimara Toledo
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