quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eu só respiro Rock'N'Roll, quem não gostar, foda-se!

Introdução (!)

O recesso pedagógico(!) da Unicenter acabaram fim de semana retrasado (fazer o que, atrasei uma semana pra postar), entretanto na última ou na segunda semana do recesso fiz uma pequena excursão em louvor ao Bom e Velho Rock'N'Roll (Digam Amém!). Então, em retorno ao ninho pelas estradas até 'Ciudad de Ortega', ou Ortigueira para os desconhecidos, não me saía da cabeça a idéia (com acento!) daquela maldita construção textual que é solicitada aos alunos naqueles filmes toscos/clássicos dos tempos áureos do Cinema em casa, refiro-me à Redação de volta as aulas! E é neste sentido que o presente texto (puta academicismo desgraçado) ganha forma. Na forma de uma redação de volta as aulas pensei em relatar e mais ainda propagar o Bom e Velho Rock'N'Roll (Digam Amém!) das bandas Patrulha do Espaço e Made In Brazil, duas das maiores (pq não gosto de classificar) ou As duas melhores (agora sim se me pedirem pra classificar) bandas de Rock'N'Roll (Amém!) do nosso grande Brasil rockeiro.


I. Patrulha do Espaço ou um grande Rolê da Estrada

"Já faz muito tempo que eu estou nessa estrada, e não pense amigo que eu não aprendi nada.
Eu não posso ficar esperando, o tempo passar. Eu vou pra qualquer lugar, aonde eu possa tocar."

Este é o espírito que transmite a Patrulha do Espaço, Rock'N'Roll na Veia (dêem Glória ao Pai Chuck Berry!). Depois de 33 anos de estrada, a Patrulha já percorreu os mais distantes confins do Espaço sempre capitaneada pelo 'drummer and dreamer' Rolando Castello Junior.
A banda surgiu em meados de 1977 a partir da idéia do ex-Mutante Arnaldo Baptista de montar, depois da virtuose de seu antigo grupo, uma 'banda de garagem', algo com uma pegada mais Rock'N'Roll (Amém!) pura e simplesmente. O nome veio do subtítulo da música instrumental Honky Tonky, do lendário disco Lóki, trabalho solo do Arnaldo.
A parceria com o ex-Mutante dura até 78, mas deixa dois registros: os discos Elo Perdido e Faremos uma noitada excelente.
Dai pra frente a Patrulha seguiu viagem, alternando tripulantes e formações e tendo que parar várias vezes no hangar. E mesmo algumas panes não impediram a Space Patrol de seguir voo, e durante estas três décadas disseminar o melhor do Hard Rock e Rock'N'Roll (Amém!).
Maiores informações: http://www.rolandorock.com/ Sitio na net do batera.

II. O evento SancaRock ou Vou Rolar
"Tem mais um show amanhã noutro lugar, I'm a Rolling Stone, e Vou Rolar"


No último dia 22 de julho, quinta-feira ocorreu um show da Patrulha do Espaço seguido de um show do Nasi, como parte da programação do SancaRock, evento em comemoração ao dia mundial do Rock, em São Carlos - SP. E desta vez eu estava lá!

Puta showzera desgraçado! Com direito até aconseguir invadir a passagem de som e conversar com o pessoal da Patrulha antes do show. Esse feito foi possível graças graças a uma pessoa que me informou d'uma segunda porta do ginásio, a quem sou realmente agradecido. Além da regalia de curtir a passagem de som, graças a um inconveniente do acaso obtive outra. A Patrulha inicialmente iria encerrar o show, porém, como o Sesc tem um horário a cumprir e o show não poderia ultrapassar a meia-noite, o intervalo entre as apresentaçõe iria ser bastante apertado. Assim, não haveria tempo para se montar a batera do Junior (!) então a Patrulha teve q tocar antes. Resultado: na correria para montar o palco, toda a ajuda foi necessária e acabei participando também como roadie do show. Para mim, como fã da Patrulha que sou, foi muito foda!!!
Em resumo, depois de quase 1200 kms de estrada e algumas bolhas nos pés (odeio tênis novo, mas mamãe comprou hehe), essa parte das férias foi muito louca! Puro Rock'n'Roll (Amém!)
Agora deixo umas fotos do show, que na real, já que nunca levo câmera fotográfica a show, roubei do camarada Stuart Blues, Vlw.

Vista geral do Palco, pena que com a pouca distância, não dá pra se ter uma panorâmica melhor.

Aqui mais uma palco. Destaque para a Marta, mulher do Junior, ao fundo, nos vocais. Essa deve ser a OVNIs.


Detalhe da batera e do baterista, e a pele clássica d'um dos bumbos. Essa foto é massa!

Depois do show, eu e o Percy Weiss, figuraça!


Eu e o grande Junior, um dos maiores bateristas do Brasil. Destaque também para a comparação das camisetas:o brasão do .ComPacto (de 2003) na camisa do Junior; e a camisa que eu mesmo fiz, com o brasão e o logo do Primust Inter Pares (de 1992). Na real essa camiseta tem uma miscelânia de fases da Patrulha, atrás tem o logo dos Dossiês e dois títulos dos discos de 80 e 82.
P.S.: Amanhã tento postar a segunda parte da redação de volta às aulas.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sobre o Coringa do filme O cavaleiro das Trevas

A felicidade é uma mentira!
E a mentira é salvação!*

Há muito tempo, quando eu assisti ao filme Batman - O Cavaleiro das Trevas, ou apenas O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) de Christopher Nolan. Notei um certo destaque. Tá, um grande destaque para o personagem do Coringa (Heath Ledger). Acho que todo mundo notou isso, ainda mais com a repercussão da morte do ator depois do filme, e algumas associações (eu fiz esse tipo de associação) entre a encarnação com a 'loucura' do coringa e o fato de Heath Ledger ter supostamente cometido suicídio. ESCLAREÇO: não sei a versão final pra morte dele, mas lembro de boatos sobre ele ter se matado.
Mas voltando ao personargem, ele claramente rouba a cena do próprio Batman (Christian Bale) que está realmente fraquinho como o 'Morcego'. Assim, o Coringa e seu "Why so serious?!?" Porque tão sério? torna-se um vilão quase impar, um personagem que cativa pela ironia, pelo sarcasmo de suas falas, de sua estória. Eu de certa forma sabia que havia algo além neste personagem, só que não tinha descoberto ainda.

Dia desses encontrei a venda um livro de Slavoj Zizek, filósofo, sociólog e etc, esloveno, do qual eu conhecia apenas uma entrevista que ele concedeu ao programa Roda Vida, não lembro agora de que emissora. Mas este livro, que prontamente comprei, trata do cinema: Lacrimae Rerum, ensaios sobre o cinema moderno, que ele escreveu em 2006. A edição nacional é de 2009, e consta de um prefácio escrito pelo próprio Zizek, também em 2009. O prefácio entitula-se: Hollywood hoje: notícias de um front ideológico, no qual o autor faz algums comentários sobre alguns filmes recentes e a carga ideológica presente em cada um. Entre eles, encontra-se O Cavaleiro das Trevas, e um enfoque sobre o personagem do Coringa.

Sob essa inspiração, eu escrevi um ensaio para a disciplina de Tópicos especiais em filosofia, sobre a relação entre Arte, Cinema e Sociedade, fazendo um pequeno paralelo entre a crítica de Walter Benjamin, e o texto de Slavoj Zizek. Deste ensaio, reproduzo a seguir um parágrafo sobre a importância ideológica do personagem Coringa, do Cavaleiro das Trevas, na sociedade contemporânea:


"[...] Mas mais interessante ainda para o presente estudo é a análise de Zizek ao filme Batman - O cavaleiro das trevas, de Christopher Nolan. Há quatro personagens de destaque: o próprio Batman, o cavaleiro noturno; o comissário Gordon, um chefe da polícia; o promotor Harvey Dent, um agente do combate ao crime; e o Coringa, o supremo vilão. No desenrolar da trama, Harvey Dent acaba se corrompendo e cometendo alguns assassinatos, Batman e o comissário Gordon, que havia simulado a própria morte, precisam então preservar a imagem de Dent, responsabilizando o próprio Batman pelos crimes, o transformando agora no inimigo público de Gotham City. O que há de comum entre estes personagens? Todos estão baseados na mentira. Todos precisam mentir. Batman mente a identidade, o promotor mente ser o Batman e o comissário mente a própria morte. O Coringa, por sua vez, tem um um objetivo muito claro: seus crimes pararão quando Batman retirar a máscara e se revelar. Zizek se pergunta se o Coringa teria em mente a convicção de que a revelação da verdade destruiria a ordem social? Ou seja, os três personagem do lado da justiça, precisam mentir para evitar que o caos se espalhe. Enquanto o Coringa, que talvez pode ser visto como o oposto psicológico, a personificação da pulsão de morte de Batman, quer apenas revelar a verdade. Assim, Zizek coloca a pergunta: Porquê a sociedade atual precisa da mentira para continuar estável ?[...]"


É isto aí. Está bem compacto e sucinto o que escrevi, mas o que vale é a pergunta: por que precisamos da mentira para mantermos a ordem? Por que precisamos nos esconder atrás de máscaras para que possamos conviver em sociedade? Ficam as perguntas, que alguém tente a resposta...

* Natália - Legião Urbana

terça-feira, 13 de julho de 2010

Finalmente - Férias, Blindagem e o Dia Mundial do Rock


minha tattoo com a primeira faze quase terminada... falta grana pro resto, haha.


Finalmente, (infelizmente para a grande maioria), depois de alguns dias sem poder postar nada aqui, (felizmente para a grande maioria), vou denovo me dedicar ao ofício de encher a net de besteira... e Hoje é um dia bastantemente(!) especial: O Dia Mundial do Rock!!! Eu não sei porque é esse o dia, e nem me preocupo muito com isso, pq só uso a data pra arruma desculpa pra ouvir som o dia todo, entretanto, quando não faço isso?!? haha Pra mim todo dia é dia de Rock, então, 13 de julho é só mais. A princpal vantagem é ver o pessoal falando sobre Rock na mídia, e outros lugares, mesmo considerando o fato de que o Rock não está muito bem representado hj em dia, ao menos alguma coisa é feita a favor da divulgação da Boa Música, pois afinal, todo o resto do espaço é pra divulgação de porcarias apenas.. então, temos que aproveitar e curtir um Rock'n'Roll em alto e bom som!!!

E falando nisto, aproveito pra deixar aqui minha grande homenagem à principal banda de Rock paranaense e uma das melhores do Brasil: o Blindagem.
O show de sabadão no Boliche XV foi fudido, melhor aindo daquele que rolou uma semana depois da morte do Ivo. Neste último, a energia tava especial, a gente podia sentir o Ivo sobrevoando a galera e transmitindo uma força quase mágica. Mas a apresentação de sábado foi praticamente uma edição pocket de uma enciclopédia do Rock, tocando desde Elvis Presley até Legião Urbana(!), passando por Queen e Deep Purple, além de todo o repetório brilhante do Blindagem, aquilo foi fodástico! Vlw Paulo Juk, Rúbem "Pato", Alberto Rodrigues, Paulo Teixeira e também o novo Rodrigo, cara gente boa pracaraleo e com uma voz muito boa também. Além daquele figurassa que tocou sax e gaita, cara gente finissima! Espero nesta quarta marcar presença lá no Crossroads, pra curtir o Bom e Velho Rock'n'Roll!!!!!