terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Whit a little help fron my friends...

Obaaaa!!!! Achei a música que tava procurando....
No dia 25 de novembro aconteceu o Rock em Concerto III - Blindagem e Orquestra Sinfônica do Paraná, no Teatro Guaira em Curitiba, e eu estava por lá. Foi uma coisa ao mesmo tempo estranha, mas muito, muito bacana. Rock'n'Roll do caralho! Por vários motivos: 1º Devido à morte do Ivo Rodrigues no começo deste ano, era a primeira vez que este show ia acontecer sem a presença corporal dele. E a responsa caiu direto encima do Rodrigo Vivasz, que teve que superar o nervosismo e a pressão do público na substituição do Ivo. E pra piorar, o Rodrigo tava com uma horrível laringite (parecia até praga dos fãs mais radicais do Ivo), e a voz dele tava audivelmente afetada, rouca e grave que chegava a assustar... Além disso o show teve vários 'manifestos' pontuais que tratavam de temas recorrentes à banda como: a preservação da natureza e do verde, uma manifestação de respeito e anti-preconceitos e racismo, além das piadas que surgiam de vez em quando, tornando o show, que, embora contasse com a Orquestra Sinfônica foi cheio de improvisos e intempéries que sempre animam e agitam os bons shows de Rock, e principalmente, da Blindagem.

Mas falando do assunto do post, durante o show, eles tocaram, duas ou três vezes uma música em homenagem ao Ivo Rodrigues, e eu tinha certeza, eu sabia que já tinha ouvido muito essa música, a muito tempo atrás... só não lembrava o título e nem o cantor.

Aí esses dias fuçando no youtube, encontrei o vídeo da tal música no show, mas ainda sem artista ou título. Estudando um pouco consegui reconhecer a música, e escrevo até meio com vergonha, era a clássica... Whit a little help fron my friends, que originalmente é dos Beatles mas mais conhecida na versão do Joe Cocker... e eu escutava ela quando ainda era 'piazote' numa versão instrumental, no ritmo da dos Beatles... foi nostalgico pra caralho re-ouvir essas músicas!!!

Assim, deixo os dois vídeos, o do Joe Cocker e com a Blindagem e Orquestra:



Essa versão do Rock em Cocerto III tá com o audio tosco, pq acho q é celular

sábado, 25 de dezembro de 2010

Meio caipiiiiiiira eu sou!!! - Motorocker, e o Rock do Paraná

Pois óie, agora que tou com tempo de postar coisas aqui no Contradictio, já bate logo de cara dois posts envolvendo rock rural. Só que desta vez a abordagem do tema é 'deferente'.

Eu estava hoje escutando umas músicas do Motorocker, banda de Curitiba, mais conhecida por fazer um dos melhores covers do AC/DC. O vocalista Marcelus tem uma voz que realmente lembra muito a do Brian Johnson, e eu curto pra caralho eles tocando Back in Black. Porém a banda surgiu(em 1993) com a proposta de fazer som próprio, e deixa isto bem claro nos dois discos (Igreja universal do reino do Rock [2006]; Rock na Veia [2010]). Além de Marcelus, a banda é ainda: Luciano Pico (guitarra), Thomas Jefferson [o que mesmo dos EUA?!?],(guitarra) Silvio Krüger (baixo) e Juan Neto (bateria).
Pois bem, eu estava ouvindo as músicas em português do disco Igreja Universal do Reino do Rock dai me flagrei sobre o sotaque do vocalista: mesmo expondo um timbre de voz meio arranhado ouvi claramente o sotaque paranaense, o sotaque do "leitE quentE". Então resolvi procurar informações da banda na net, e o que achei? A música "Meio caipira eu sou". Curti bastante, então, segue aí uma montagem com o audia e a letra da música.






Mas, falando agora do Rock do Paraná como um todo. Também sou muito fã da banda Blindagem, que é, duvido que alguém negue isto, reconhecida como a cara do Rock Paranense. E a Blindagem faz, não propriamente um Rock rural, mas eles tem sim, bastante influência sertaneja, e até uma preocupação com a natureza, que é muito bacana de se ver, e ouvir. Outro artista paranaense (das antigas), que mistura o ritmo sertanejo com o Rock e o Blues é João Lopes, natural de California, norte do estado.
Acho que já deu pra perceber onde eu quero chegar. Pode ser ainda um conclusão precipitada, mas ela também é motivada por uma conversa que tive com um motorista de onibus em Curitiba. O Rock'n'Roll paranaense tem cara própria, e é bastante marcada pelo Rock Rural!
Nota-se isto também por bandas como Charme Chulo (que não curto muito, mas...), e Hillbily Hawhide, só para citar exemplos. E agora também o Motorocker.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Recordando o Vale das Maçãs um rock progressivo quase rural de primeira

Natal... tempo de alegria, tempo de compaixão, tempo de férias... Para mim, tempo de tédio. Ainda mais se trantando de passar o natal em Ortigueira, onde qualquer alternativa festiva (ia dizer cultural, mas não considero o melhor exemplo de cultura este) é ir ao repetitivo baile havaiano de reveillon (tá correta a escrita?), aliás, repetitivo, pq tem todo ano, mas é bom que fique claro que eu mesmo não fui em nenhum destes bailes. Mas, voltando ao assunto, ou entrando no assunto mesmo do post. (aliás, é certo que ninguém acompanha esta m... de blog mesmo [nem eu], mas dá vergonha desperdiçar o espaço gratuíto da net e ficar um tempão sem postar nada, afinal de contas, já que tenho este espaço, é bom usá-lo). Hoje estava eu em casa coçando a unha do dedão quando lembrei q tinha no computador o arquivo do disco As crianças da nova floresta, da banda Recordando o Vale das Maçãs. (Aliás3: tenho o vinil e é muito melhor ouvir o som lá), então resolvi flar um pouco sobre a banda:





A banda foi formada em 1973 por Fernando Pacheco, Fernando Motta e Domingos Marioti. O som era inspirado nas experiencias dos três em contato com a natureza, por isso o tom quase rural, uma coisa que me lembra também o Sagrado Coração da Terra, projeto ligado ao grande músico Marcus Viana, que espero um dia comentar também aqui.

Mas voltando ao RVM, a banda gravou o disco "As crianças da nova floresta" em 1978, único LP mesmo da banda, que, aliás, pela quantidade de informações que consegui em inglês, parece ser muito mais reconhecida fora do Brasil.

A banda lançou em cd (não vou saber precisar o ano) um cd "As crianças da nova floresta II" mas... não tenho maiores informações.

A banda atualmente anda se apresentando, ao que me parece, esporádicamente por aí, (procure alguns vídeos no youtube)

Por hora, deixo ainda a letra de Ranchos, Filhos e Mulher, primeira faixa do disco:




Eu quero ter minha casa cheia de amigos bons
Com bichos de toda maneira e com muito som
Eu quero dezenas de filhos que saibam cantar
Você na rede balançando, cantando pro nenêm nanar

Eu quero ter uma charrete como condução
Eu quero respirar ar puro sem poluição
Eu quero como os passarinhos aprender canatar
Um mundo de céu limpo e flores, é a vida que eu quero levar
.
Aí eu posso pegar minha viola e tocar o que eu quiser
A tarde levanda da rede pra tomar café
Um dia vou ter tudo isso, ah se deus quiser
Vou encontrar a paz perfeita, com ranchos, filhos e mulher.



Fonte: www.progressiverockbr.com/recvale.html

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Myrciara Matos e como anda difícil a criatividade funcionar...

Poxa, depois de dois mezes sem conseguir postar alguma coisa aqui, finalmente consegui tirar um tempo no trampo pra escrever... Entre finalizar um livro ou uma revista e fazer de conta que estudo um pouco, lendo textos fundamentais da história da filosofia como a Crítica da razão tupiniquim, ou Os Simpsons e a filosofia (não que um tenha alguma coisa a ver com o outro... embora tenham... ou não); não tenho tido (!) tirado tempo pra escrever alguma coisa (não que alguma vez já tenha feito isto...), mas... Vamos à Myrciara:
Dia desses conheci uma amiga imaginária chamada Myrciara Mathos, na verdade Myrciara Aureana Mathos. Guria gente fina... como ela mesma se define: "uma coisinha pequenininha, branquinha e gostoza!" Assim sendo, outro destes dias bateu a insPIRAÇÃO, e escrevi umas palavras para ela... tou tentando musicar também, mas como não sou lá muito bom em fazer musica... Bom, segue a homenagem:


"Myrciara Mathos" por Marcio Fraga

Myrciara Mathos...
andando pela estrada...
vai correndo livre, nunca olha para trás,
anda pelos matos.

Myrciara Mathos...
é nefelibata...
vê um acidente e já corre para o lar,
contar para os ratos.

Longe ou alto (perto ou baixo)
Nunca combinando (os seus sapatos)
Vai vivendo sempre (a mesma lua)
Vai mudando a vida (que foi sua)

Myrciara Mathos...
sempre anda descalço...
usa tapete de seda e faz sua
cama na calçada.

Muito ou cedo (pouco ou tarde)
Pimenta nos seus olhos (nunca arde)
Vai vivendo sempre (a mesma rua)
Vai mudando a vida (pr'outra lua)

Myrciara Mathos...
Myrciara Mathos...


É isso aí! Quem quiser entenda, como quiser...

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Eu só respiro Rock'N'Roll, quem não gostar, foda-se!

Introdução (!)

O recesso pedagógico(!) da Unicenter acabaram fim de semana retrasado (fazer o que, atrasei uma semana pra postar), entretanto na última ou na segunda semana do recesso fiz uma pequena excursão em louvor ao Bom e Velho Rock'N'Roll (Digam Amém!). Então, em retorno ao ninho pelas estradas até 'Ciudad de Ortega', ou Ortigueira para os desconhecidos, não me saía da cabeça a idéia (com acento!) daquela maldita construção textual que é solicitada aos alunos naqueles filmes toscos/clássicos dos tempos áureos do Cinema em casa, refiro-me à Redação de volta as aulas! E é neste sentido que o presente texto (puta academicismo desgraçado) ganha forma. Na forma de uma redação de volta as aulas pensei em relatar e mais ainda propagar o Bom e Velho Rock'N'Roll (Digam Amém!) das bandas Patrulha do Espaço e Made In Brazil, duas das maiores (pq não gosto de classificar) ou As duas melhores (agora sim se me pedirem pra classificar) bandas de Rock'N'Roll (Amém!) do nosso grande Brasil rockeiro.


I. Patrulha do Espaço ou um grande Rolê da Estrada

"Já faz muito tempo que eu estou nessa estrada, e não pense amigo que eu não aprendi nada.
Eu não posso ficar esperando, o tempo passar. Eu vou pra qualquer lugar, aonde eu possa tocar."

Este é o espírito que transmite a Patrulha do Espaço, Rock'N'Roll na Veia (dêem Glória ao Pai Chuck Berry!). Depois de 33 anos de estrada, a Patrulha já percorreu os mais distantes confins do Espaço sempre capitaneada pelo 'drummer and dreamer' Rolando Castello Junior.
A banda surgiu em meados de 1977 a partir da idéia do ex-Mutante Arnaldo Baptista de montar, depois da virtuose de seu antigo grupo, uma 'banda de garagem', algo com uma pegada mais Rock'N'Roll (Amém!) pura e simplesmente. O nome veio do subtítulo da música instrumental Honky Tonky, do lendário disco Lóki, trabalho solo do Arnaldo.
A parceria com o ex-Mutante dura até 78, mas deixa dois registros: os discos Elo Perdido e Faremos uma noitada excelente.
Dai pra frente a Patrulha seguiu viagem, alternando tripulantes e formações e tendo que parar várias vezes no hangar. E mesmo algumas panes não impediram a Space Patrol de seguir voo, e durante estas três décadas disseminar o melhor do Hard Rock e Rock'N'Roll (Amém!).
Maiores informações: http://www.rolandorock.com/ Sitio na net do batera.

II. O evento SancaRock ou Vou Rolar
"Tem mais um show amanhã noutro lugar, I'm a Rolling Stone, e Vou Rolar"


No último dia 22 de julho, quinta-feira ocorreu um show da Patrulha do Espaço seguido de um show do Nasi, como parte da programação do SancaRock, evento em comemoração ao dia mundial do Rock, em São Carlos - SP. E desta vez eu estava lá!

Puta showzera desgraçado! Com direito até aconseguir invadir a passagem de som e conversar com o pessoal da Patrulha antes do show. Esse feito foi possível graças graças a uma pessoa que me informou d'uma segunda porta do ginásio, a quem sou realmente agradecido. Além da regalia de curtir a passagem de som, graças a um inconveniente do acaso obtive outra. A Patrulha inicialmente iria encerrar o show, porém, como o Sesc tem um horário a cumprir e o show não poderia ultrapassar a meia-noite, o intervalo entre as apresentaçõe iria ser bastante apertado. Assim, não haveria tempo para se montar a batera do Junior (!) então a Patrulha teve q tocar antes. Resultado: na correria para montar o palco, toda a ajuda foi necessária e acabei participando também como roadie do show. Para mim, como fã da Patrulha que sou, foi muito foda!!!
Em resumo, depois de quase 1200 kms de estrada e algumas bolhas nos pés (odeio tênis novo, mas mamãe comprou hehe), essa parte das férias foi muito louca! Puro Rock'n'Roll (Amém!)
Agora deixo umas fotos do show, que na real, já que nunca levo câmera fotográfica a show, roubei do camarada Stuart Blues, Vlw.

Vista geral do Palco, pena que com a pouca distância, não dá pra se ter uma panorâmica melhor.

Aqui mais uma palco. Destaque para a Marta, mulher do Junior, ao fundo, nos vocais. Essa deve ser a OVNIs.


Detalhe da batera e do baterista, e a pele clássica d'um dos bumbos. Essa foto é massa!

Depois do show, eu e o Percy Weiss, figuraça!


Eu e o grande Junior, um dos maiores bateristas do Brasil. Destaque também para a comparação das camisetas:o brasão do .ComPacto (de 2003) na camisa do Junior; e a camisa que eu mesmo fiz, com o brasão e o logo do Primust Inter Pares (de 1992). Na real essa camiseta tem uma miscelânia de fases da Patrulha, atrás tem o logo dos Dossiês e dois títulos dos discos de 80 e 82.
P.S.: Amanhã tento postar a segunda parte da redação de volta às aulas.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Sobre o Coringa do filme O cavaleiro das Trevas

A felicidade é uma mentira!
E a mentira é salvação!*

Há muito tempo, quando eu assisti ao filme Batman - O Cavaleiro das Trevas, ou apenas O Cavaleiro das Trevas (The Dark Knight) de Christopher Nolan. Notei um certo destaque. Tá, um grande destaque para o personagem do Coringa (Heath Ledger). Acho que todo mundo notou isso, ainda mais com a repercussão da morte do ator depois do filme, e algumas associações (eu fiz esse tipo de associação) entre a encarnação com a 'loucura' do coringa e o fato de Heath Ledger ter supostamente cometido suicídio. ESCLAREÇO: não sei a versão final pra morte dele, mas lembro de boatos sobre ele ter se matado.
Mas voltando ao personargem, ele claramente rouba a cena do próprio Batman (Christian Bale) que está realmente fraquinho como o 'Morcego'. Assim, o Coringa e seu "Why so serious?!?" Porque tão sério? torna-se um vilão quase impar, um personagem que cativa pela ironia, pelo sarcasmo de suas falas, de sua estória. Eu de certa forma sabia que havia algo além neste personagem, só que não tinha descoberto ainda.

Dia desses encontrei a venda um livro de Slavoj Zizek, filósofo, sociólog e etc, esloveno, do qual eu conhecia apenas uma entrevista que ele concedeu ao programa Roda Vida, não lembro agora de que emissora. Mas este livro, que prontamente comprei, trata do cinema: Lacrimae Rerum, ensaios sobre o cinema moderno, que ele escreveu em 2006. A edição nacional é de 2009, e consta de um prefácio escrito pelo próprio Zizek, também em 2009. O prefácio entitula-se: Hollywood hoje: notícias de um front ideológico, no qual o autor faz algums comentários sobre alguns filmes recentes e a carga ideológica presente em cada um. Entre eles, encontra-se O Cavaleiro das Trevas, e um enfoque sobre o personagem do Coringa.

Sob essa inspiração, eu escrevi um ensaio para a disciplina de Tópicos especiais em filosofia, sobre a relação entre Arte, Cinema e Sociedade, fazendo um pequeno paralelo entre a crítica de Walter Benjamin, e o texto de Slavoj Zizek. Deste ensaio, reproduzo a seguir um parágrafo sobre a importância ideológica do personagem Coringa, do Cavaleiro das Trevas, na sociedade contemporânea:


"[...] Mas mais interessante ainda para o presente estudo é a análise de Zizek ao filme Batman - O cavaleiro das trevas, de Christopher Nolan. Há quatro personagens de destaque: o próprio Batman, o cavaleiro noturno; o comissário Gordon, um chefe da polícia; o promotor Harvey Dent, um agente do combate ao crime; e o Coringa, o supremo vilão. No desenrolar da trama, Harvey Dent acaba se corrompendo e cometendo alguns assassinatos, Batman e o comissário Gordon, que havia simulado a própria morte, precisam então preservar a imagem de Dent, responsabilizando o próprio Batman pelos crimes, o transformando agora no inimigo público de Gotham City. O que há de comum entre estes personagens? Todos estão baseados na mentira. Todos precisam mentir. Batman mente a identidade, o promotor mente ser o Batman e o comissário mente a própria morte. O Coringa, por sua vez, tem um um objetivo muito claro: seus crimes pararão quando Batman retirar a máscara e se revelar. Zizek se pergunta se o Coringa teria em mente a convicção de que a revelação da verdade destruiria a ordem social? Ou seja, os três personagem do lado da justiça, precisam mentir para evitar que o caos se espalhe. Enquanto o Coringa, que talvez pode ser visto como o oposto psicológico, a personificação da pulsão de morte de Batman, quer apenas revelar a verdade. Assim, Zizek coloca a pergunta: Porquê a sociedade atual precisa da mentira para continuar estável ?[...]"


É isto aí. Está bem compacto e sucinto o que escrevi, mas o que vale é a pergunta: por que precisamos da mentira para mantermos a ordem? Por que precisamos nos esconder atrás de máscaras para que possamos conviver em sociedade? Ficam as perguntas, que alguém tente a resposta...

* Natália - Legião Urbana

terça-feira, 13 de julho de 2010

Finalmente - Férias, Blindagem e o Dia Mundial do Rock


minha tattoo com a primeira faze quase terminada... falta grana pro resto, haha.


Finalmente, (infelizmente para a grande maioria), depois de alguns dias sem poder postar nada aqui, (felizmente para a grande maioria), vou denovo me dedicar ao ofício de encher a net de besteira... e Hoje é um dia bastantemente(!) especial: O Dia Mundial do Rock!!! Eu não sei porque é esse o dia, e nem me preocupo muito com isso, pq só uso a data pra arruma desculpa pra ouvir som o dia todo, entretanto, quando não faço isso?!? haha Pra mim todo dia é dia de Rock, então, 13 de julho é só mais. A princpal vantagem é ver o pessoal falando sobre Rock na mídia, e outros lugares, mesmo considerando o fato de que o Rock não está muito bem representado hj em dia, ao menos alguma coisa é feita a favor da divulgação da Boa Música, pois afinal, todo o resto do espaço é pra divulgação de porcarias apenas.. então, temos que aproveitar e curtir um Rock'n'Roll em alto e bom som!!!

E falando nisto, aproveito pra deixar aqui minha grande homenagem à principal banda de Rock paranaense e uma das melhores do Brasil: o Blindagem.
O show de sabadão no Boliche XV foi fudido, melhor aindo daquele que rolou uma semana depois da morte do Ivo. Neste último, a energia tava especial, a gente podia sentir o Ivo sobrevoando a galera e transmitindo uma força quase mágica. Mas a apresentação de sábado foi praticamente uma edição pocket de uma enciclopédia do Rock, tocando desde Elvis Presley até Legião Urbana(!), passando por Queen e Deep Purple, além de todo o repetório brilhante do Blindagem, aquilo foi fodástico! Vlw Paulo Juk, Rúbem "Pato", Alberto Rodrigues, Paulo Teixeira e também o novo Rodrigo, cara gente boa pracaraleo e com uma voz muito boa também. Além daquele figurassa que tocou sax e gaita, cara gente finissima! Espero nesta quarta marcar presença lá no Crossroads, pra curtir o Bom e Velho Rock'n'Roll!!!!!

quinta-feira, 24 de junho de 2010

... e a culpa é do vento!

"Nem tudo são flores neste mar de rosas" já dizia um amigo meu
e eu completaria assim: Nem tudo são flores neste mar de rosas cheias de espinho!
é até lógico que essa metáfora sobre a vida pode parecer meio estranha, pois alguém poderia dizer assim: é, nem tudo são flores neste mar de rosas, algumas rosas são nomes, outras são cores, outras... nuvens", mas aí perderia todo o sentido (se é que tem algum).
O sentido desta frase é que: nem tudo é fácil, tranquilo de se superar nessa vida, algumas coisas são penosas e angustiosas de se viver, por isso os espinhos... assim partindo de outra premissa aleatória: de que nós controlamos nossas vidas (se é que realmente controlamos) e que, mesmo os espinhos, são por nossa culpa (e são), ficamos nesta: a vida pode ser boa, mas uma hora ou outra, a gente vai se ferrar mesmo, e por nossa culpa.
Mas aí, que graça teria?!?
De que adianta controlar tudo, ou se responsabilizar por tudo o que fizermos, se no fim, estamos fudidos mesmo?!!? De que adianta poder fazer tudo o que se quer (Faça o que tu queres, há de ser tudo da lei... tu não tens direito a não ser fazer o que tu queres!*), se não faz diferença nenhuma...
Para tentar uma alternativa (se é que devo fazer isso, e preciso parar de abrir parênteses senão não termino de escrever isso), escolho aleatório novamente, a possibilidade do acaso. Não no sentido de "O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraído**" afinal, não há o que nos proteja. Mas o acaso seriam as oportunidades que os outros ou o mundo nos oferece.
Assim, para voltar à metáfora: "Nem tudo são flores neste mar de rosas cheias de espinhos, mas quando o vento sopra, devemos aproveitar pra voar e sair do lugar." (sei que devemos é uma palavra muito forte, mas acho que surte efeito)
Agora, esses dias, me escreveram num papel "A culpa é do vento!" (ou algo assim). Daí hoje me caiu a ficha:

A CULPA É DO VENTO!

Haha! É que a gente tem mania de culpar alguém por certas coisas (ou por quase tudo "O inferno são os outros***" hehe), então, na metáfora das flores, por não culpar o vento?!? Só para nos sentirmos responsáveis pelas merdas que fazemos?!?
Esquecendo a questão da responsabilidade, que já teorizaram demais a respeito disso... vamos aproveitar o vento... e fica um trecho d'uma música do Stress:

"Quem imagina como sou agora
não me conhece pois eu mudo toda hora.
Cada momento se vive uma vez
presente certo, futuro... talvez

Vou até onde for meu pensamento
sou como a folha, solta ao vento!****"

E no fim, já estamos ferrados mesmo...

* A Lei de Thelema - Aleister Crowley
**Epitáfio - Titãs
*** O inferno são os outros - Titãs (parafraseando J-P Sartre, em Entre quatro paredes
**** Folha ao vento - Stress

P.S.: Ah, a frase, atribuo ai grande 'Zé Gustavo, vulgo "Nietzsche", do curso de filosofia.
P.S.2: O 'A culpa é do vento, atribuo à Janaine.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Um corpo jaz à margem do lago...

Estive caminhando no lago agora a pouco, e então encontrei um cadáver boiando na àgua, meio à inspiração de Uma Carniça de Baudelaire, resolvi escrever um poema sobre a situação:


"Um corpo jaz à margem do lago, enquanto casais namoram no parque.

O corpo jaz
à margem do lago.
Os corpos descançam
lado a lado.

O corpo putrefato exala fluídos,
fluídos da morte facta.
Os corpos trocam fluídos
d'uma paixão inata.

Um corpo jaz à margem do lago, enquanto casais brincam no parque.

Os corpos se movimentam
ao ritmo das mãos.
O corpo baila ao ritmo da água
em movimentos vãos.

A vida se esvaiu do corpo.
A vida exala dos corpos.
São vermes que corroem o corpo.
É o verme do amor que move os corpos.

Um corpo jaz à margem do lago, enquanto casais passeam no parque.

Os Corpos não sabem do Corpo.
O Corpo, não se importa com os Corpos.
Estão todos ali, do mesmo lado.
Do outro, só há prédios e portos.

No fim os Corpos se vão,
enquanto o Corpo se esvai.
E o verme do nada apaga tudo,
enquanto o sino bate "seis", avisando que a noite cai.

Um corpo jaz à margem do lado, enquanto casais saem do parque."


Bom, sinceramente acho que ninguém precisaria ler isso, mas já que o mundo digital permite a divulgação, então que vá.
Eu disse que era à inspiração de Baudelaire, mas, infelizmente, não tenho a habilidade com as palavras que ele tem, e nem pretendo isso. Além disso, acho que não serviria pro ofício de poeta, as vezes tenho inspirações, mas minha memória não ajuda, e sempre esqueço de tudo antes de poder escrever... sorte das outras pessoas...
No mais, a título de comentário, a 'versão original não tinha este verso isolada "Um corpo jaz.." entrecortando os pares de estrofes. Aliás, embora o final fique horrível e até fora de rítmo, (se é que há algum, [não me importei com isso]), a idéia de brincar com o número de seis estrofes e do sino da igreja bater seis horas houve desde o início.
Pois bem, é isso... e continuo enxendo a web de porcaria... hahahaha!!!

P.S.: O corpo, era o de um peixe, uma tilápia.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

A hora do pesadelo ou QUASE uma variação do mesmo tema.

Bom, neste último weekend fui assistir ao remake do A hora do pesadelo, (é pois é, a possibilidade de vida burguesa permite certas regalias, como dois filmes no cinema na mesa semana haha), e tá, até que o filme tem dois ou três sustinhos bacanas, principalmente aqueles em que a trilha sonora não está presente. Sobre o roteiro eu não discuto, por que, por já conhecer a série toda, não poderia esperar que um roteiro fosse bem construído, é fácil, depois de conhecer a conclusão, falar mal do prefácio "Fácil falar, fazer previsões, depois que aconteceu...*" Mas tirando oo arroz-com-feijão dos filmes de terror moderno, com jovens casais de namorados sendo mortos com muito sangue espirrando na tela, graças à tradição A hora do pesadelo não apela pro sexo em hora nenhuma, fiquei com medo que este remake fizesse isso. Além disso, não gostei do Freddy, ele perdeu a graça que tinha nos outros filmes, até na comédia Freddy vs Jason o personagem do Freddy, tem mais estilo. Por melhor ator que seja o Jackie Haley (não sou fã dele, mas me lembro de um ou outro filme com ele, eu acho), não consegue substituir o carisma de Robert Englund, além de que, perde toda a essência do sarcasmo e do humor do Freddy. Se os produtores quiserem continuar a série, será difícil acostumar-se com o novo Freddy.
No mais, a grosso modo o filme não fica muito diferente da série original, falta um pouco do grotesco dos efeitos (vide o bebê Freddy no quinto filme da série, O maior horror de Freddy, pra mim chega ao ápice do grotesco haha, muito massa). Acho que sou anticuado, mas o Freddy saindo da parede, naquele efeito visivelmente computadorizado, não tem a mínima graça!
Sendo assim, não vale muito a pena assistir a nova versão, melhor locar a antiga e curtir o filme original. Mas se tiver essa opção, ou quiser gastar uma entrada no cinema, sem um olhar muito crítico, da pra curtir tranquilinho o remake.

*Coração Blindado - Engenheiros do Hawaii

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Alice no país das maravilhas - O filme menos Tim Burton do Tim Burton

Muito bem, um mez depois do lançamento nacional, mais de dois depois do lançamento oficial, finalmente consegui assisti o filme Alice no país das maravilhas na versão do Tim Burton. Pois é, esse é um dos prejuízos do sossego d'uma cidade de interior. Mas que seja, assisti esses dias ao filme e como fã declarado de Tim Burton, foi uma decepção.
Não, o filme não é ruim, ao contrário, consegue prendem o espectador durante seus 108 minutos, e para quem nunca assistiu aos filmes do Tim Burton, ou o assisti só por diversão, o entreternimento é garantido. Entretanto, ouvi algumas críticas ao roteiro, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento da narrativa, tanto quanto à fidelidade ao livro. Não lí o livro, e pra falar a verdade nem conheço detalhadamente a história de Alice. Só sei que o filme é uma continuação da primeira história, seja lá o que isso quer dizer, então, deixo de lado essa questão do roteiro e vou arriscar outros comentários...
Não gostei daqueles efeitos visuais e de cenário! Foi decepcionante a qualidade das imagens. Não sei se é porque o filme foi feito, bom ou mal, para o formato 3D (e eu não o assisti assim), mas estou até agora me perguntando: onde foram parar aqueles efeitos característicamente Tim Burton?!? Me reclamaram que o filme era 'colorido demais', bom, não problema num filme Tim Burton ser colorido, é só ver as casas do Edward Mãos-de-tesoura, ou mesmo A fantástica Fábrica de Chocolates, ou ainda Peixe Grande. Mas no Alice, senti falta dos três elementos que para mim são característicos: os bonecos de massinha, o desenho animado e os bonecos de teatro. O Alice ficou muito digital, perdeu totalmente a graça...
Nem a participação do Johnny Depp merece destaque, já que o persongame o Chapeleiro Maluco, está muito digital, e o que sobra da excentricidade característica do Johnny Depp são só as expressões faciais, ainda que muito maquiadas. Mesmo a trilha sonora, que mais uma vez é feita pelo Danny Elfman, não teve tanto brilho quanto num A lenda do cavaleiro sem cabeça, alguns momentos até vale a penas, mas, no geral, está bem fraquinha.
Enfim, o Tim Burton's Alice in Wonderland é o filme menos Tim Burton do Tim Burton, e talvez até mesmo seu pior filme... diverte, mais é triste pelo visual.
Espero que não seja um problema o avanço da tecnologia para um possível próximo filme do diretor.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Mais uma vez: Copa do Mundo

Nós que dependemos de um Órgão público, no meu caso, estágio na Universidade, recebemos essa mensagem por e-mail:

"Mensagem enviada a pedido da Casa Civil

Curitiba 1º de junho de 2010.

Circular Nº 03/2010.

Senhor secretário:

Comunico a Vossa Excelência que, por determinação do Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, o expediente a ser cumprido nas repartições públicas estaduais, no âmbito do Poder Executivo, nas datas em que houver jogos da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010, será o seguinte:

- Das 8h às 10h e das 14h às 18h, quando a partida for disputada às 11h.

- Das 8h às 14h, sem intervalo para o almoço, quando a partida for disputada às 15h30min.

Deverá haver compensação das seguintes horas de trabalho, á critério do dirigente de cada órgão.

A medida, todavia, não abrangerá serviços que, por sua natureza, não admitem paralisação.

Receba Vossa Excelência as expressões de meu apreço e consideração.

Ney Caldas
Chefe da Casa civil"


pois bem, só na República Futebolística Brasileira algo assim, entretanto, mesmo sendo ridículo o fato de que seja preciso um documento do governo estabelecendo o que cada um deverá fazer no horário dos jogos do Brasil na copa, (eu tenho que perguntar: e quem não quer assistir aos jogos?!?!) Mas vá lá, o pior nem é isso, porque a maioria dos servidores públicos não perde a oportunidade para poder ficar sem trabalhar, afinal, recebem seu salário mensal de qualquer forma (tá, não é bem assim, mas a grosso modo...).
Agora, no caso específico dos estagiários da Unicenter - Universidade Estadual do Centro-Oeste, do Paraná, que recebem por hora trabalhada por dia, ou seja, têmos que cumprir carga horária de 6h/dia, nada mais e nada menos, Vamos nos ferrar, já que neste cronograma preparado quem estuda no período da manhã, não poderá cumprir todo o horário, e o RH (Recursos Humanos) não permite reposição de horário em outro dia. Assim, já não chega quando ocorrem os feriados, que, a cada dia, perdemos R$ 27,00, agora ainda têmos que fazer milagre pra cumprir os horários por culpa dessa joça da Copa!
O sistema pede pra gente querer burlar o regulamento mesmo..
Sacanagem
E rumo ao hexa!

domingo, 13 de junho de 2010

Faça o que tu queres, há de ser tudo da lei*...

Pois bem, estou escrevendo esse post de Ortigueira-Pr, a 300 km de Guarapuava-Pr, onde atualmente moro. Há quatro horas atrás estava em Maringá-Pr, a 180 kms de Ortega e uns 400 de Gorpa. Faça o que tu queres, essa é a lei! Eu tinha dois trabalhos da facul, um projeto de pesquisa, e outras cocitas más para hacer, no entanto resolvi ir pra Maringá ontem visitar minha irmã, que mora lá. Não quis fazer os trabalhos, nem avisei ninguém que iria viajar. Pensava em enforcar o trampo segunda feira e talvez as aulas... Mas agora tava procurando passagens pra ir embora ainda agora de madrugada, para poder trabalhar amanhã e não perder as horas de serviço. Hahá, sacanagem né? Sair de casa querendo fugir do serviço, e no fim de contas querer voltar o mais rápido possível pra não perder as horas do trabalho, contraditório?!? talvez... talvez só a fantástica capacidade de indecisão, ou de mudar de decisão! Se não fosse a capacidade de mudar de decisão, as coisas não teriam graça, e talvez eu devesse mudar o nome do post pra "É prefirível ser essa metamorfose ambulante**..." Haha... Nem sei porque tou tão raulseixista, faz até uns diasinhos que não ouço as músicas dele... e pensando em Raul Mesmo eu resolvi postar A Lei, da Sociedade Alternativa, como está escrita no livro do Toninho Buda, A Paixão segudno Raul Seixas, e assinado por Aleiter Crowlei. Segue abaixo:


Liber LXXVII

OZ:
A lei do forte: esta é a nossa lei e alegria do mundo- AL II.21
Faze o que tu queres, há de ser tudo da Lei- AL I.40
Tu não tens direito a não ser fazer a tua vontade. Faze aquilo, e nenhum outro dirá não- AL. I.42-3
Todo homem e toda mulher é uma estrela- AL I.3
Não existe deus senão o homem.
1 – O homem tem o direito de viver pela sua própria lei:
de viver da maneira que ele quer viver;
de trabalhar como quiser;
de brincar como quiser;
de descançar como quiser;
de morrer quando e como ele quiser.
2 – O homem tem o direito de comer o que ele quiser:
de beber o que ele quiser;
de viver onde ele quiser;
de mover-se como ele quiser sobre a face da terra.
3 – O homem tem o direito de pensar o que quiser:
de dizer o que quiser;
de escrever o que ele quiser;
de desenhar, pintar, esculpir, esboçar, moldar, construir como ele quiser;
de vestir-se como ele quiser.
4 – O homem tem o direito de amar como ele quiser:
Tomai a vossa fartura e vontade de amor como quiserdes, onde, quando e com quem quiserdes- AL I.51
5 – O homem tem o direito de matar esses que quereriam contrariar estes direitos.
Os escravos servirão. – AL II.58
Amor é a lei, amor sob vontade.- AL I.57

Aleister Crowley

Bunito né?!?
O problema é que, no fim, "é tudo a mesma merda, e antes de chegar a vida eterna, vamos ao Paraguay!!***" No livro da vida, o best-seller é lido dia a dia, e o final sempre acaba no mesmo ponto. "É que tudo acaba onde começou****!!!"

*A Lei - Raul Seixas
**Metamorfose Ambulante - Raul Seixas e Paulo Coelho
***Best-seller - Raul Seixas e Marcelo Nova
****Meu amigo Pedro - Raul Seixas e Paulo Coelho

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Brasil, copa do mundo, eleições... e a gente ali no meio*.... Ou: A televisão é o ópio, e o futebol a morfina!

Tudo se resume, a uma briga de torcidas
e a gente ali no meio, no meio das bandeiras...*
Como eu havia prometido ontem para a http://www.cinderellagoodnight.blogspot.com/ e motivado pelas motivações (!) esportivas nacionais, resolvi falar sobre os dois eventos esportivos mais importantes que ocorrerão este ano NO Brasil. A World Cup of Fussball e os sem (com s) metros razos da Corrida Presidêncial. Pois bem, começando do começo (!) falar-se-á do que está mais próximo, (aliás, não começou ainda a W.C. of Futebol, né?), pois bem, HAJA SACO! pra aguentar o povo falando disso [e só pra contradizer eu falo também], mas haja paciência! E não é nem mais pelas cores da seleção canarinho, ou seria melhor papagaio (Zé Carioca)?, [as vezes eu prefiro o Zéca Urubú]. É por: como as pessoas dão tanta importância para isso! Eu até entendo que a Universidade não tem culpa, afinal, ela não parece ter muita consciência de sua posição social mesmo, e por isso eu posso perdoar que a Universidade despense seus funcionários/estagiários pra assistir os jogos do Brasil... bom não vou falar mal da Universidade agora, porque a piada é outra. E voltando ao Sokker, no fim das contas eu até acho que compreendo porque dão tanta bola(!) pra isso. É a fuga da realidade. Bota uma copa ali pra distrair... prá gente esquecer da realidade, das responsabilidades... prá gente se sentir mais como nação. Fala-se tanto de uma busca por uma Identidade Nacional, ai, sejamos nacionalistas! Aqueles 11 (in)felizes da camisa amarela são O Brasil num bloco só. O Bloco Futebolístico Brasileiro! Viva o regime político futebolês!!!
E agora, por falar em política: Por mais que estejamos agora no hiato da copa, eu já estou cansado das eleições, só pelo fato de pensar que depois do maremoto da copa, vem a ressaca dos pResident Evil. "Tudo se resume, a disputa entre partidos, Lama na imprensa, sangue nas bandeiras...*" E aquele show de acusações, intimidações e coisas do gênero. Tudo bem, "a propaganda é a arma do negócio"!** O importânte é só ganhar o maior número de audiência, de 2 de julho a 2 de october, e garantir o acesso às finalissimais no dia 3. Para então a grande final da copa eleitoral dias 31 de outubro! AHHH!!!
Tá, tudo bem, que seja, não há mal em se assistir um jogo de futebol de vez em quando, ou em querer se politizar. Mas... e quem não quer fazer parte disto?!? Eu nem gosto tanto de futebol [embora torça pro Palmeiras, só pra contradizer], e não tenho mínimo saco pra política partidária! Sou democraticamente obrigado a participar deste circo, é por isso que arrumo desculpa pra não votar! e só vou assistir jogo pra tomar uma ou outra cerva...
Sei que no fim, eu já não sei mais. No fim do túnel do tempo, "o céu é só uma promessa..."**
* Vícios de linguagem - Engenheiros do Hawaii
** A Promessa - Engenheiros do Hawaii

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Piada filosófica - Schopenhauer

É pois é, eu sei que piadas filosofóficas normalmente não têm graça, a não ser pra quem é da área e as vezes nem, pra esses. Mas, mesmo assim, vou postar aqui uma nova marca de Chopp q eu e outro camarada do curso de filosofia estamos desenvolvendo...


É o Chopp Enhauer!!!*





Chopp Enhauer. Desde 1788 o melhor chopp da região de Danzig. Chopp Enhauer é uma bebida com um teor alcoólico bastante representativo, e um sabor ácido e de difícil apreciação, mas nem por isso deixa de ser uma bebida agradável para noites de solidão e tristeza. O Chopp Enhauer é recomendado para todo aqueles que se deparam com o pessimismo da vida mundana. O consumo excessivo de Chopp Enhauer pode proporcionar sensações tais como um budista alcançando o Nirvana, entretanto essa sensação só se realizará após a morte, pois em vida, a vontade de tomar mais Chopp Enhauer se transformará em melancolia e sofrimento.

Sendo assim, aprecie com bastante vontade...
...e como representação,
...e acima de tudo, com moderação.



HAHAHUSAHUSHAU!!! Que perda de tempo...


*Schopenhauer, para quem não sabe foi um filósofo que teve como características teóricas o pessimismo, sendo que a vontade humana leva ao sofrimento por o homem nunca estar satisfeito. Sua obra mais mais conceituada é O mundo como vontade e representação. Se quiser saber mais, procure na wikipédia, tou sem saco pra escrever sobre o Schop agora...

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Edgar A. Poe e o espectro demoníaco no céu azul

Alone – Edgar Allan Poe

From childhood's hour I have not been
As others were I have not seen
As others saw; I could not bring
My passions from a common spring.
From the same source I have not taken
My sorrow; I could not awaken
My heart to joy at the same tone
And all I loved, I loved alone.
Then- in my childhood, in the dawn
Of a most stormy life- was drawn
From every depth of good and ill
The mystery which binds me still:
From the torrent, or the fountain,
From the red cliff of the mountain,
From the sun that round me rolled
In its autumn tint of gold,
From the lightning in the sky
As it passed me flying by,
From the thunder and the storm,
And the cloud that took the form
(When the rest of Heaven was blue)
Of a demon in my view.

Só (na tradução que li a primeira vez, não sei quem a fez)

Desde criança nunca fui como os outros foram
Nem meus olhos viram o que os outros viram
Já que as paixões não tem a mesma origem
Não vêm da mesma fonte as dores que me afligem.
Também o prazer era de outra natureza,
tudo que amei ninguém amou tenho certeza.
Lá, no despontar de um viver atormentado
Do âmago do bem e do mal foi arrancado
Este mistério que ainda me traz prisioneiro
Da cascata e da torrente, do ocre do outeiro
Do sol a desfilar sua outonal majestade
E da nuvem, que a meus olhos tomou o perfil
De um demônio neste céu azul anil.


Eu estava caminhando, na verdade observando os últimos raios de sol dia destes no lago, quando dentre uma daquelas nuvens cor-de-rosa que aparecem de vez em quando, acho que predominantemente no inverno, surgiu o espectro de um grande demônio vermelho. Lógico, logo me lembrei de onde eu teria visto algo como aquele espectro, o demônio lembrava bastante o diabo do filme Spanw, e qualquer pessoa que tenha lido sobre as teorias de C.G. Jung afirmaria que isto é apenas fenômeno da cincronicidade. Pois bem, mas qual é a graça disso?!?
Ano passado eu estava também no lago quando surgiu uma luz no céu, que levou entre 5 e 10 minutos para cruzar de oeste até sul. Surgiu do nada e foi embora da mesma forma. Os cientistas diriam que pode ser apenas lixo espacial entrando na camada de ozônio; eu prefiro pensar que é um OVNI, e afinal de contas, até eu ter certeza do que era aquilo, continuará sendo Não Identificado. Assim, melhor ficar na dúvida., e cantar junto com Raulzito: “Oh oh seu moço, do disco voador. Me leve com você, aonde você for!!”

sábado, 5 de junho de 2010

De porque eu criaria um blog

Certa vez me perguntaram porque eu não criava um blog? Na época eu achava, e talvez de certa forma ainda continue achando que escrever coisas a ferro e fogo numa página da internet não tem lá muita utilidade. Muito mesmo porque, quase ninguém lê as coisas escritas na internet, p. ex.: você já leu mais de três parágrafos dos Termos de Uso de qualquer coisa que tu faça na internet?
A agilidade da mecânica interneteira faz com que você ignore o que já acha que conhece para ganhar tempo, no mínimo isso é preocupante. Por outro lado, mesmo para aqueles que insistem em ler coisas na internet, a rede está tão cheia de vazios que as vezes me pego perdendo tempo lendo coisas que não me servirão em nada. Não que eu seja tão utilitarista assim mas, que diferença me faz saber o que tal “bundacommulher” comentou sobre seu ensaio pra Playbody? Me serviria talvez as fotos dela, mas do que me serve os comentários?!? Entretanto e da mesma forma, as vezes também me pergunto que utilidade há na minha vidinha medíocre cotidiana em saber que a Coréia do Sul está e guerra com a do Norte, o mundo já 'tá se acabando mesmo, mais uma guerra aqui, outra ali, não é de se estranhar... Independente de tudo isso, uma outra razão para mim não criar um blog é que eu sempre me declarei contra o “mundo digital”, e entenda isso como quiser. Há algum tempo já eu venha dizendo que, se eu estiver errado, e infelizmente acho que estou, o “mundo digital” irá dominar completamente o mundo real, as pessoas sem sair de casa farão interações com o mundo todo. Bem, isso já acontece, mais eu ainda acredito que a coisa possa piorar, há sempre alguém com unhas afiadas cavando mais o poço! Porém, tentando uma perspectiva um pouco menos pessimista (e não vou discutir aqui e agora sobre o sentido deste pessimismo, talvez em outro momento), podem me dizer que, enquanto houver pessoas capazes de desligar o computador e ir dar uma volta no parque a internet ainda não “dominará totalmente o mundo”. Entretanto, essas pessoas não deixariam de ser exceções que confirmam a regra e tudo continuaria na mesma meca!
Sendo assim, porque afinal de contas eu criaria um blog: bem, esses dias me bateu a idéia (que agora já é ideia, embora eu ache isso horrível) de criar um blog, sei lá, me deu vontade. E além disso, eu que sempre fui atrasado às coisas do “mundo digital”, demorei quase dois anos depois da moda que virou o orkut pra fazer um perfil lá (e aqui cabe outro parentese: por mais que eu diga que a gente pode ignorar certas coisas do nosso contexto e tentar viver em outras frequencias, tem coisas das quais não escapamos. Eu sou filho do Século XXI, e ponto. Por pior que isso possa parecer e na contramão do que eu já disse as vezes penso que é só mania das pessoas dizer que o passado é melhor, e de qualquer forma, “Minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu” e ela aprendeu a viver com essa joça de computadores “por isso mesmo, eu não confio nela, sou mais eu”. Quem disse isso foi Raul Seixas, mas eu concordo plenamente.) Mas voltando ao assunto, eu sempre tentei renegar o “mundo digital” (nota-se que eu não consegui), então agora como a onda é o Twiter e suas frases de no máximo quantos caracteres mesmo, não sei, mas são poucos, eu que não gosto de frases curtas, me permiti criar um blog, só porque 'tá ficando ultrapassado mesmo.
E mais, se alguém ainda não entendeu porque eu criei um blog, é só porque: eu sou contraditório. É tudo pra fomentar a contradição, eu atualmente já nem boto a mão no fogo por qualquer idéia minha (com acento porra!) Porque uma hora ou outra vai virar contradição e daí surgiu o nome, tá certo que uma influência dos EngHaw ajudou, mas a noção de contradição com a tradição e minha mesmo, ou ao menos eu acho que seja.
Bom, é isso, agora vou voltar pro mundo real. Fui!